Justificativas que não justificam
Sabemos bem que o ser humano tem a santa capacidade de encontrar justificativas para todos os atos imorais e desumanos que pratica.
Algumas pessoas estão tentando justificar a invasão da Ucrânia, com toda as consequentes mortes e destruição, com o argumento de que os “Estados Unidos fizeram isso e aquilo e os outros países não fizeram nada”.
Se os Estados Unidos provocaram sofrimento e ninguém fez nada contra, todos erraram. Isso é indiscutível.
Mas notemos que as pessoas referidas estão pregando que o mesmo erro seja cometido agora, ou seja, querem que nos calemos diante de um crime contra a Humanidade com a justificativa de que erro semelhante foi cometido no passado.
Assim, teremos justificativa para erros do tipo ad aeternum.
Notemos também que o psicopata que ordenou a invasão disse que “a guerra (que não existe na opinião dele) vai continuar enquanto os ucranianos continuarem resistindo”.
Fica claro que a “diplomacia” do demente se resume na rendição incondicional.
Aqui aparece um grupo de “pacifistas” que propõe a diplomacia como solução para o conflito. Ou seja, deve-se atender a vontade do invasor.
Por que, isso?
Porque temos que ficar com medinho de um indivíduo que pode estar sofrendo das faculdades mentais e temos que proceder como o personagem central do filme “A ilha do medo”, que depois que sua mulher pôs fogo no apartamento em que moravam, em vez de providenciar tratamento para ela, foi morar no campo onde ela matou os três filhos do casal por afogamento e ele, depois de matá-la, entrou em parafuso.
Se dissermos que está havendo uma inversão da lógica, estaremos admitindo que ainda existe alguma lógica no comportamento dessas pessoas, mas o que é mais palpável é que a lógica também está em extinção.