Balanço, encolho, belisco
Acolho os meus dedos, pois assim me sinto segura
A palma das minhas mãos, estão sempre quentes e solícitas para receber quem sou
As vezes pingam e se derramam, feito o mar, de tanto suor,
E é como se derretesse, assim, pequena parte de mim
Balanço, encolho, belisco,
Ninguém precisa ver, no mais, se vissem, não entenderiam
Inquieta, irritada, bagunçada ou confusa
A voz falha, a mente para, o corpo trava...
Mas as minhas mãos, então sempre ali