Balanço, encolho, belisco

Acolho os meus dedos, pois assim me sinto segura

A palma das minhas mãos, estão sempre quentes e solícitas para receber quem sou

As vezes pingam e se derramam, feito o mar, de tanto suor,

E é como se derretesse, assim, pequena parte de mim

Balanço, encolho, belisco,

Ninguém precisa ver, no mais, se vissem, não entenderiam

Inquieta, irritada, bagunçada ou confusa

A voz falha, a mente para, o corpo trava...

Mas as minhas mãos, então sempre ali

Helen Amaral
Enviado por Helen Amaral em 03/03/2022
Reeditado em 03/03/2022
Código do texto: T7464105
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