Santificação erudita.

Densas camadas me cercaram de todos os lados para esboçar este conteúdo da falta de perdão que vamos acumulando durante a vida. O que visualizava não era nada agradável, uma necrose de sentimentos que nem em consultório psicológico ou confissão. Ainda não inventaram a técnica para diluir a raiva e o ódio, nem medir seus efeitos. Se conseguirmos perdoar o que estão alicerçados na estrutura, afetando diretamente nossa saúde física e espiritual. O que é uma santificação erudita se não buscarmos aos pés da cruz perdão dos nossos pecados. Quantas vezes vamos fazer adoração ao santíssimo e ainda é insuficiente para não adoecermos, somatizando o tempo todo. Quantos desaforos somos obrigados a engolir. Também transbordando injustamente, somos repelidos. Infelizmente, machucar o próximo com nossos espinhos? Somos consumidos tentando perdoar e dar o perdão. O que a cada dia aumenta mais. Sem tempo de estar diante somente "Daquele" que pode nos curar, antes que se materializa no corpo. Passamos pela dor e sofrimento, alguns agridem verbalmente outros violentamente, como forma de expressar nossas mazelas e não é bem por aí. Poderia ficar citando exemplos de como nós vivemos e tratamos mau uns aos outros. Tudo por detrás de uma alma que não dá valor neste discurso. Tão fundamental para nos relacionarmos de forma saudável. Preferimos ainda ter um corpo sarado, roupas da moda, carro e mansões de luxo. E não buscarmos cura para nossos ressentimentos, mostrando uma fachada e uma sorriso falso. Ainda meus irmãos, vivemos numa sociedade que aumentou as especialidades médicas, como forma de sobreviver da falta do perdão alheio, para tratarmos das nossas enfermidades. O que se não é uma guerra? O que foi a escravidão? Holocaustos? Não há outra saída, nem temos muito tempo. Como viver neste mundo se o inimigo não para de semear vingança e divisão. Então esse discurso do perdão é de uma extrema profundidade. Afirmando que colocamos a culpa em Deus por termos nascido e em nossos pais... Que nascendo para morrer, perguntamos o sentido da vida. Resumindo: a diferença é decidir se queremos sermos consumidos portadores do perdão. Oferecendo nosso sacrifício para glória de Deus ou sermos usados para disseminar o que ainda venho através desta, advertir que ainda não sabemos perdoar como deveria. Mesmo porquê a vida é curta demais e passageira, para frear esse maldito veneno que nos mata aos poucos. Solto e sem como dete-lo. Corrompe a todos sem exceção. Somente pela graça de Deus detectamos através do espírito santo o quanto ainda esta maldição da falta de perdão, perpetua desde que crucificamos a Jesus Cristo. "Onde está o dedo do acusador"?

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 18/02/2022
Reeditado em 21/09/2024
Código do texto: T7455186
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