Lição 57 UCEM - Livro de exercício - 31 a 35 - Diálogo Dom Quixote.
-- Que sofrimento, mestre. Há tantas coisas a temer...
-- Não há nada a temer, Sancho.
-- Você vive me dizendo que eu inventei o mundo que vejo, mestre.
-- Sim. Por medo e ignorância, voce rasurou o que Deus escreveu e atribuiu significado amedrontador a tudo. Por meio do teu julgamento, Sancho, tornou-se prisioneiro da sua própria percepção distorcida.
-- Então eu não sou vítima desse mundo cruel?
-- Tu mesmo criaste este mundo ilusorio, Sancho. Não és vítima, mas algoz de si mesmo. A boa notícia é que pode desfazer esse equívoco, não sozinho, mas ouvindo a voz do Espírito Santo em voce..
-- Nada do que dizes faz sentido para mim.
-- Sofres porque vês um mundo que não existe. Sancho. Mas existe um outro modo de olhar o mundo. Te afirmo que você poderia ver paz em vez disso.
-- Eu me sinto um prisioneiro.
-- De fato inventaste uma prisão tenebrosa, mas quando o Espirito Santo restaurar tua memória, com um sorriso, perceberá é impossível aprisionar o Filho de Deus.
--Espírito Santo? É tão difícil abrir mão do julgamento e confiar em algo abstrato como o espirito santo.
-- Tenha coragem, Sancho A tua mente é parte da Mente de Deus. Você é muito santo. Deixa o Espirito Santo de dar uma experiência disso.
-- Não sou nada santo, mestre.
-- Todos somos santos, Sancho. Tu não és o que fizeste de ti. Tu és como Deus te criou. A luz do perdão fará todos lembrarem da santidade.
-- Eu nem sei o que quer dizer com perdão.
-- Perdoar é descansar teus julgamentos, Sancho. Aquieta o frenesi da tua mente e deixa Deus se desvelar no teu silêncio santo.
Pág.
31 - Eu não sou vítima do mundo que vejo.
32 - Eu inventei o mundo que vejo.
33 - Existe um outro modo de olhar o mundo.
34 - Eu poderia ver paz em vez disso.
35 - Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo.