desentoado
eu entendo...
que deve existir o silêncio
que me serve de abrigo
sinto que existo na solidão
o vazio é o meu caminho
não há remédio que cura
nem abraço que console
nem amor que brilhe
eu entendo...
que muitos não conseguem entender
que a falta de abrigo, é também liberdade
dançar na chuva
sorrir na escuridão da noite
cantar com as corujas