Algo estranho a revirar as entranhas...
como a pisar em falso
num tempo bambo.
Dias se adiantam a nós,
que ficamos a ver navios
sem mar.
Amarelamos, sentados nas calçadas, observando perplexos
o desfile de horrores.
Outros se divertem, engolidos por uma tela de ilusões.
Pescoços baixos, não enxergam horizontes, nem desmontes.
Zumbizando apenas, se esquivando do mundo real.
Isso é mal...
Sim, há algo muito estranho no ar que respiramos, no solo em que pisamos e nos olhos das pessoas sem rumo, exercitando seu respirar.