Comentário apagado ou vencendo um debate sem debater
Num texto publicado hoje, por um autor que se diz “jornalista”, amante da verdade portanto, que trata da “elite brasileira” e do mal que ela produz, fiz o seguinte comentário:
“Eu vivi numa dimensão paralela onde um certo partido governou por 13 anos e encheu os cofres dos bancos, financeiras e construtoras. Além disso, técnicos de uma empresa chamada EMBRAPA receberam incentivo para aposentadoria de centenas de milhares de dinheiros, faltando apenas um mês para o ato e professores universitários se tornaram quase ou milionários com a torneira de recursos públicos que foi aberta para eles. Mas, como eu disse, isso foi em outra dimensão.”.
Meu tom irônico foi devido, nem tanto ao teor do texto, que relata a realidade do país, mas ao que ele omite, como se o político de estimação do autor não tivesse nenhuma responsabilidade com a situação.
Eu busco explicação para esse comportamento há anos e o que consegui deduzir dele até o momento é que a linha de pensamento seguida por grande parte da população tem forte influência do Marxismo, muitas vezes sem ela saber e essa “doutrina religiosa” distorce o raciocínio e a capacidade de compreender e aceitar o mundo como ele é, levando suas vítimas a querer encaixá-lo no seu restrito campo de visão em vez de fazer o que seria normal, ou seja, se adaptar a ele.
Essa “doutrina” não é como as outras que naturalmente levam seus seguidores a ter um comportamento tendendo para o grupal, ela é, tal qual o Islamismo, essencialmente “grupalizante”, ou seja, os indivíduos deixam de pensar e agir individualmente e passam a seguir as diretrizes estabelecidas pelos líderes do grupo.
Incapazes de analisar e argumentar, os sectários se limitam a repetir lugares comuns, slogans e palavras de ordem. Se olharmos um texto deles de cinco anos atrás e compararmos com um atual, veremos que são idênticos, mostrando que mudou apenas o cenário, sem ter havido análise dos fatos.
Essa incapacidade de pensamento individual vem se consolidando há trinta anos e está próximo da situação em que, “se um membro do grupo for mordido por um cão, terá que ligar para os outros para confirmar se realmente aconteceu”.