Pensamentos de uma poeta de merda
Estou cansada da multidão que me cerca,
Cansada de versos e amores que consomem,
Cansada de expressões de gratidão forçada,
Cansada das ilusões que nos consomem.
Onde estão as malditas que amam,
Que enxergam o fundo dos olhos e o sangue nos olhos,
Que encontram beleza nas pequenas sutilezas,
Que arrancam pela raiz as perturbações das incertezas?
Estou cansada do conformismo imposto,
Dos sorrisos falsos e das palavras vazias,
Quero as vozes rebeldes,
Que não se acovardam diante do desconhecido,
Que abracem a liberdade de pensar por si mesmas,
E encontrem no amor sua própria divindade.
Estou farta da superficialidade humana,
Das convenções que nos aprisionam,
Procuro pelas malditas que amam,