Então, foi Natal...
E então foi Natal, e a árvore se desfez...
E foram-se as boas festas, longe daquelas que meu coração se aquecia ao esperar, das horas que me cabiam a árvore montar junto à família.
Uma noite feliz sim, mas menos do que um dia já foram.
Noite de gratidão sim, mas gostaria de ser grato sem ser segregado dos costumes que me faziam ansiar pelos fins de ano.
Luzes piscaram uma última vez, assim como os olhares que hoje fazem falta serem trocados, mas a fé na ressurreição me garante que é só um até breve, tão breve quanto os onze meses que separam-nos do próximo acender de luzes.
Enfeites guardados, assim como ficaram guardados minhas afeições esperançosas pela volta daqueles sentimentos e admirações que tanto me alegraram um dia.
Uma noite para refletir, guardar e resguardar.
Memórias. O eterno paradoxo de planejar pro futuro tudo que o passado mostrou de bom.