A arte de insultar _ 7
Quem tenta conquistar o outro nunca é visto pelo outro, daí a necessidade de se fazer visto.
Quem é algo sempre é visto, daí a não necessidade de se mostrar interessante.
O jogo da conquista é como um jogo de criança, que só deixa de ser interessante quando somos adultos.
As etapas são tão supérfluas que me causam náusea e otite; é quase como escutar funk.
As ideias mesmo que complexas expressam conceitos simples.
Não está a depender da forma, e sim do conteúdo e todos eles são guiados por um propósito, por isso jaz chulo.
E a forma em um arranjo complexo se faz raro, hoje mais que ontem.
Quase todas as etapas são facilmente memorizadas e quando muito desenvolvidas.
Hoje, inclusive, alguns génios desenvolvem outras etapas, como um logaritmo, só que mais simples.
As exceções são quase sempre burladas pelo improviso.
Quiçá esses génios superem Mozart, ou Pascal, assim como Newton, para valorarem tanto suas palestras motivacionais de franguinhos.
Hoje sabemos que Freud não alcançou seu real objetivo, quem sabe um dia, até lá me circunspecto destes ''génios'' e ''adultos''.