VIVER É UM EXERCÍCIO CONTÍNUO... DE PACIÊNCIA
“O paciente é o mais forte”
(Victor Hugo)
Quanta paciência precisa ter o clínico doutor...
... diante de seu paciente (hipocondríaco)
que não para de reclamar (d'aquela que não existe)... a sua dor
Quereriam roubar os mortos a vida dos qu’estão [ainda] vivos?
E não é que muitas vezes conseguem?!
Neste mundo cujas almas estão mais mortas que vivas
Ou que mais nele habitam mortos... que vivos (de verdade)
Oh! queria eu fugir de todos (ah, se pudesse!)!
No entanto, parece que a vida não me permite
Ao que tenho d’encará-los... todos os dias
No entanto, aceito o consolo de qu’eu não sou... o único
(ou, quem sabe, eu seria um deles, também!?)
É fato:
No cotidiano de nossos dias...
Tão árduos!
Mas... por causa de quem?
E, na verdade, eles estão...
Em nosso trabalho...
Nas esquinas e ruas em que co’eles deparamos... (em nosso caminho)
Nos pontos de ônibus
No transporte em que usamos
Nos comércios em que neles entramos
Nas convenções socais...
Nas reuniões... nos clubes
Nos templos... nas igrejas...
Até em nossos lares
(ô, e como estão!)
Incluindo, sem esquecer, é claro, as redes sociais
Enfim, em todos os lugares eles estão
(a qu’estão sempre... ao nosso lado)
A parecer (eu creio)... impossível deles fugir
Viver com inteligência...
Um jogo de cintura (a que preciso se faz)
E assim, viver com inteligência
... é ter sempre a paciência... em conviver com os idiotas
Sim
Viver é um exercício (obrigatório)... de paciência
... por causa dos idiotas
(com os quais convivemos... todos os dias)
Na verdade, até Jesus passou por este desconforto (quando disse):
“Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês
... e terei que suportá-los?" ... (Lucas 9:41)
07 de janeiro de 2021
"Sai...e busca"
(Budha)