Para os que se encontram perdidos

Não sei dizer ao certo quando a chama reacendeu, mas é chegada a hora em que percebo ter me encontrado depois de um longo tempo em que eu estava perdido. Para aqueles que ainda estão a vagar, preferindo mecanizar os dias atrozes, digo-lhes que só o tempo não basta para que as coisas voltem ao normal. Metaforizando, é preciso abrir o armário, retirar as gavetas, dobrar as roupas, se desfazendo das que não servem mais e não implicar com superficialidades, tal qual uma simples mudança de indumentária constumeira, por exemplo. É preciso remover a poeira, e só então concluirá o primeiro passo para que as consequências ocorram. Deixe entrar os leves, os que gozam do simples, do singelo e daqueles que germinam momentos afáveis. Aprenda o princípio da Navalha de Occam. Transcenda. Sobreponha as inseguranças com otimismo e fé. Tu é um ser único, e enquanto vives, é capaz de alterar as inúmeras possibilidades de sua jornada através de seus gestos, de suas atitudes, de palavras convenientes e de pessoas que tu permite adentrar teu caminho. E a lição mais importante: Em sua mente, fazer exumações daquilo que é irremediável, que não acrescenta em nada, ou alguém que o destino não mais lhe pertença apenas estagnará o teu vigor. Lembre-se, o tempo precisa correr junto com todo este processo, pois caso contrário, a metamorfose não ocorre.