O tempo do Natal
Nossa história mudou nos últimos dois anos. Na verdade, nossa história tem sido mudada a cada dia, a cada momento, mas a cada final de ano com a chegada do Natal somos instigados a refletir um pouco mais sobre ela, sobre as pessoas que amamos, os amigos dos momentos compartilhados, os colegas de trabalho que no dia a dia divide conosco os desafios de nossa jornada profissional e, sobretudo, a família presente na maior parte do tempo mesmo que na memória, a corrida da vida...
Mais um ano se finda e com ele nasce a esperança de que no ano vindouro seja melhor do que o de agora. Este renascer é o que permite renovar nossas forças, nossas perseveranças, nossa gratidão, nossos sentimentos, nossa vontade de crescer e de vencer... Nosso nascer para uma nova fase de nossas vidas.
O tempo do homem é o presente, onde suas ações são realizadas, mas o futuro não é o nosso tempo, apenas do Criador.
No entanto, o Natal nos permite ter a esperança de que o tempo futuro que se inicia fará parte de nossas vidas e, com isso, nossas esperanças para um mundo melhor se renova, com a força e o desejo da conquista.
O sentimento de querer conquistar algo nos fortalece a buscar alcançar nossos objetivos, superando as barreiras que a própria rotina do dia a dia produz. Por isso, este momento de festividades Natalinas é também um momento de introspecção, para rever nossas ações, reconhecendo o que foi falho, aprimorando o que foi bom e acreditando que ainda seremos capazes de fazer melhor.
Nessas palavras, estamos dizendo: acredite em você e confie em Deus. Ele é o único Ser atemporal, e o tempo dele não é igual ao nosso, mas, no sentido do Natal a misericórdia e o seu Amor nos contempla, renovando em nós as esperanças para a continuidade de nossa jornada, mesmo que, pelas circunstâncias da vida, venha mudar de percurso.
Feliz Natal, com a esperança de um futuro melhor para todos.
Recife, 24 de dezembro de 2021.
Luiz Carlos Serpa