HOMEMMÁQUINA

“Obstruam-se o paladar e o olfato, destruindo as essências, e desapega-se do essencial humano...”

Estaríamos na transição? Apresentada no passado como ficção?...

Há de se atentar para o plantio contemporâneo dos homens. Em frutas, legumes, hortaliças são projetados cores e tamanhos enaltecendo as formas, subtraindo os conteúdos naturais terrenos. Agrotóxicos, fertilizantes e conservantes, sabe-se muito eficazes em solos doentes. Estaria toda a terra doente?...Ou seria, quem sabe? … Um grupo alienígena/humano em simbiose, de oportunistas mercenários, conduzindo essa humanidade a uma nação fria metálica, enfraquecendo ou apagando os laços, familiares e instintivos, naturalmente terrestres, de sentimentos, sabores, odores e cores, tornando-os artificiais?

A pandemia Covid 19 veio a somar nessa prática nada saudável de plantio global, deixando sequelas, individuais irreconhecíveis, olfativas e palatáveis em grande parte dos povos, tendo como agravante o passo inicial: o vício obsessivo do uso de celulares, deixando que estes conduzam as vidas, com a inobservância do entorno, cerceando a criatividade individual do raciocinar, induzindo aos motorizados, também, a serem conduzidos por GPS e aplicativos, e a todos sugestionando, gratuitamente , crianças, jovens e adultos, a adquirir no sistema respostas programadas às dúvidas e questionamentos individuais...

Talvez, num futuro próximo, após libertar-se, a humanidade tenha que reaprender a pensar...

Parte do texto inspirado em ocorrido na vida real.

O jovem empregado empacotador, de meses, num determinado estabelecimento, perguntou:

Qual a rua da entrega? Resposta da solicitante:

A mesma daqui (do estabelecimento), logo ali... E ele:

Não sei o nome dessa rua. Resposta:

Não sabe? Rs rs. Trabalha nela e não sabe? Como faz para, quando perguntado, dizer o endereço do seu trabalho? Resposta:

Digo que trabalho no …... (nome do estabelecimento).

Não é um espanto?...A falta de curiosidade é o cozer em “banhomaria” do cérebro.