Último mês
Não tem como julgar um mês. Mas dezembro, você espera sempre as confraternizações, os presentes, o chester, a farofa, a batata palha, os tios discursando e contando estórias antigas. O réveillon e a virada de ano e esperança de um novo começo. Mas ai começa o mês e nós ficamos ansiosos de tudo e acabamos vendo a escassez de atividades como prenúncio de repetição de acontecimentos de anos anteriores.
Fica sempre o desejo de está bem de saúde, poder abraçar as pessoas que amamos e fazer um renovada na casa, no armário, no coração. Mas ai vem as dúvidas mil. Somos pegados por sentimentos tristes e inconsistentes. Terríveis medos de dores psicossomáticas. Pessoas que mostram duas caras. Sem saber como agir devemos fazer o que?
Aí vem a contagem regressiva e dia a dia, vamos dizendo para um coração de chagas abertas que o que virá daqui para frente é um mundo mágico, cheio de belezas e felicidades. Esperamos isso é claro, sem pestanejar.