No limiar da emoção
No entregar do coração,
estendi minhas mãos.
No limiar do coração,
a emoção.
Havia muita coisa para dar.
Beijos ardentes, saudosos, e repletos de sentimentos,
à esperar.
E não sabia o que lhe esperava.
Na ingenuidade que lá habitava,
e que insiste em querer morar, para poder ficar e desfrutar
Acabara por se despir,
fronte aos bloqueios que estariam por vir.
Não há comunicação, não há coração.
Garoto ! que triste decepção.
E mais uma vez houve por acreditar,
Preferiu amar, do que se gostar.
Entregou as vestes, outroras despidas
e novamente entrou em sua vida.
Porém, ao regressar. Novo bloqueio.
bem vinda "partida".
E sua lição, ainda que aprendida ante as feridas,
endureçe o coração. Onde estão suas mãos?
Assim. Se encerra a história, o aprendizado,
na crueldade do elucidado.
Com a total certeza de ter se entregado. Amado.
Superado o limiar do coração, e aberto para uma nova emoção.