CUIDADO COM RÓTULOS PESSOAIS
Rótulos foram feitos para produtos, não para pessoas. Uma impressão que temos sobre alguém, em determinados momentos, depende de vários fatores e interpretações subjetivas, que tendem a ser parciais em muitos contextos. Por exemplo, quantas vezes ouvimos que alguém era "difícil e desagradável" e quando conversamos com a própria pessoa, percebemos que não é nada daquilo que falaram?
A pretensão de rotular alguém por impressões momentâneas tende a ser muito parcial, imprecisa e prepotente, pois todos nós temos defeitos e qualidades, que vão muito além de percepções temporárias. Nem nós mesmos nos conhecemos por completo, quanto mais aos outros. A tendência em rotular, portanto, também deriva de uma arrogância tragicômica em supor que as pessoas deveriam atender às nossas expectativas, quando, de fato, ninguém é o perfeito ideal e cada pessoa está enfrentando suas próprias dificuldades, questões, dores e desafios de vida. Uma impressão momentânea não define ninguém, pois tudo pode mudar a qualquer momento, e tendemos a ver os outros de acordo com nossos próprios parâmetros imprecisos. Por isso, por mais que soe evidente, rótulos são apenas para produtos e olhe lá, até com os rótulos sobre os produtos precisamos ter cautela. Enfim, sempre é importante ter cuidado com estereótipos, aparências mutáveis e julgamentos superficiais.
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