Borras de Café. Que borra!
Dia desses a curiosidade me sucumbiu, fui alcançado em um gole ou outro de café.
Em uma tarde chuvosa, você desapareceu. Acho que o destino quis me preparar para o inevitável.
Fim. Mas prefiro um até logo, sempre.
Por mais cético que eu seja, dessa vez, tive que me render ao anúncio que outrora o destino havia me preparado.
No fundo de um copo de café. Borra de café. Que borra!
Ou melhor, teria sido menos pior se houvesse sido diferente?
Prefiro não pensar tanto sobre essas coisas, prefiro me resguardar para outros momentos.
Ultimamente ando tão atarefado que já não existo, nem pra mim mesmo. Quem dirás para nós.
Agora somos eu e você. Eu cá, e você boa sorte. O mundo preferiu assim.
Talvez o destino queira brincar comigo novamente. Desculpe.
Melhor outro café, pois borras não se formam sozinhas.
Borras de Café - O Avarento CF