A DERIVA
Ando sem saber pra onde vou .
Desconectada com a vida como se tudo fosse uma longa pausa.
Ando perdida em mim mesma entre devaneios e fantasias sou levada pela poesia.
Quando foi que me perdi? Em que momento perdi a hora?
Me sinto cansada a alma fatigada em justificativas que não sei explicar.
Os dias e noites de confundem e só o que me toca é o vazio morno do crepúsculo.
Como voltar atrás ou seguir adiante se todos os caminhos são estreitos? Como ficar nesse caminho torturante de pedregulhos?
Só o que me conforta é a rima depois do verso.