O SER

A ideia de belo e feio está intimamente relacionada à cultura, ideologia, aos momentos de rupturas da história da humanidade e ao contexto histórico, e social. Em arte o conceito de feio não existe. Existe o belo. A estética e a sensibilidade são conceitos importantes para que possamos entender o SER em sua expressão maior, o BELO. Uma obra de arte só é feia se o artista não atingir os objetivos. Para Parmênides, o SER É : isso significa que o ser (“aquilo que é”) é imutável e imóvel. Apenas o “ser” é a substância permanente, ou seja, em vez de identificar a essência (a arché) com algum elemento, como os filósofos anteriores fizeram, Parmênides identificou-a com o “ser”. Aquilo que não “tem ser” não é nada, não existe.

Com isso, temos em Parmênides uma versão da lei da identidade: pela lei da identidade, a realidade é caracterizada como imutável. Quando uma coisa muda, ela deixou de ser o que era sem ainda se tornar algo de diferente. Portanto, não é nada.

Para Parmênides, se uma coisa pode ser pensada, ela tem um Ser, ou seja, existe. Mesmo coisas que não existem na realidade podem vir a existir, pois são formadas de conceitos que existem e, por isso, “são”. Isso significa também que a racionalidade humana e a racionalidade do real são da mesma natureza e, por esse motivo, o homem pode pensar o ser. Mas isso só acontece se ele seguir a primeira Via, a via da razão. Segundo Heidegger (2005), “o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo”. Ou seja, o ser é autônomo, independente, e indefinível. Aristóteles afirma que o ser verdadeiro é eterno e anterior ao não ser, já existindo em atualidade antes de potencialidade. Em filosofia, ser é considerado não só como um verbo (existir) mas também como substantivo ("tudo o que é").Platão acreditava que o ser é o poder existir. Em Sartre temos no existencialismo, uma análise do ser em sua mais pura essência. Tão pura que só existe para a própria consciência do ser mesmo. Só que Sartre mostra a liberdade como um fardo, por isso diz que o homem está, então, condenado a ser livre.

ALMA GRANDE
Enviado por ALMA GRANDE em 22/11/2021
Reeditado em 22/11/2021
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