NÃO LEIA A BÍBLIA

A Prosa Na Poesia

A simples leitura da Bíblia, é cansativa e tediosa

Com complexas histórias, fábulas e genealogias

Profetas, Apóstolos falam uma língua misteriosa

Não se consegue entender mistérios e profecias

E tudo é expressado por uma linguagem curiosa

São as parábolas, metáforas, e muitas analogias

Quem entendê-las, já será uma pessoa vitoriosa

Mas, para entender, não servem as demagogias

E não se deve ler, mas sim, as Escrituras estudar

Examinando os quatro Evangelhos e os Profetas

E é bom um pequeno grupo de cristãos organizar

Procurando encontrar, as interpretações corretas

E aqui estamos nós na tímida tentativa, de ajudar

No texto que se segue as mensagens são diretas

E não se pode ter preguiça pois é preciso estudar

Buscando o conhecimento espiritual dos Profetas

O Pensamento Na Prosa

A Bíblia é quase que inteiramente constituída por metáforas, parábolas, simbolismos e fábulas históricas, que em conjunto, estabelecem uma proposital “cortina de fumaça”, que o Apóstolo Paulo chama de “véu de Moisés”, conforme (II Coríntios 3:13 a 16 e 4:3 a 7), e que também são explicitamente denominadas como “fábulas e genealogias” em (II Pedro 1:16 / I Timóteo 1:4 / Tito 1:13,14) com as quais não devemos nos ocupar, e isso fica ainda mais claro examinando (Mateus 13:10 a 14) onde o próprio Jesus Cristo esclarece porque somente fala através de parábolas. A literalidade da Bíblia, ao contrário da substância do seu real conteúdo, está ao alcance de qualquer pessoa medianamente alfabetizada, e sobre essa literalidade as astutas denominações teológicas edificaram as suas respectivas redes de supermercados da fé, explorando maliciosa e avidamente, as humildes “ovelhas”, que são subnutridas intelectualmente, até por conta das deliberadas intenções dos governos e dessas mesmas denominações teológicas, aos quais é conveniente manter os baixos níveis culturais, cujas “ovelhas”, investidas apenas da boa fé e em grande quantidade, lhes são úteis econômica e politicamente. (II Pedro 2:3)

Assim, para mantê-las como seus contribuintes, as denominações teológicas, que também não têm acesso aos conhecimentos espirituais que estão ocultos sob o “véu de Moisés”, repetem para as suas “ovelhas”, de forma constante e exaustiva, sempre as mesmas ladainhas caóticas, baseadas nas fábulas e genealogias e nas inúmeras histórias bíblicas, acrescentando palavras que agradam as “ovelhas” e que elas desejam ouvir. Entretanto, o acesso aos conhecimentos espirituais, que se encontram subjacentes ao “véu de Moisés”, os quais constituem a substância das parábolas, metáforas, fábulas, genealogias, simbolismos e histórias que permeiam a Bíblia, está fora do alcance da racionalidade teológica maliciosa, que por si mesma é incapaz de penetrar nas suas profundezas (I Coríntios 2:10) , o que somente é possível através de uma concessão de Espírito para espírito, cuja compreensão é um privilégio do agraciado, que nem sabe porque o foi, mas tem noção de que não foi por quaisquer méritos seus, porquanto, excluídas a observância e a prática voluntária dos preceitos éticos e morais, constantes do decálogo de Moisés, e dos ensinamentos cristãos, nada mais depende do Ser Humano, pois até a fé é dom de Deus (Efésios 2:8,9), e não somos nós que escolhemos Cristo, mas é Ele que faz as escolhas (João 15:16), e para aquele que escolher, Ele não mais falará por meio de parábolas, mas o fará abertamente acerca do Pai (João 16:25), e os escolhidos entenderão as parábolas (Mateus 13:10 a 17), e não terão necessidade de que alguém os ensine (I João 2:27), o que nos leva a perguntar: “para que servem as denominações teológicas”? (Colossenses 2:16,17,22,23) (Jeremias 29:8,9)

Aqueles que ainda não foram escolhidos são representados na figura de Jacó, que permanece na Primeira Aliança, o Ministério da Lei, sujeito às leis do decálogo de Moisés, e aqueles que foram escolhidos estão representados na figura de Israel (Gênesis 32:28 / Eclesiástico 24:13) e estes, os escolhidos, são admitidos na Segunda Aliança, o Ministério da Graça, livres das leis que agora estão no seu coração, não mais nas tábuas de pedras, mas na tábua de carne, cuja admissão está definida em (Jeremias 31:33 / Hebreus 8:7 a 13 / Hebreus 10:16 a 18), podendo ser percebida também em (João 16:29,30) e em (Atos 2:1 a 13) quando ocorreu um derramamento mais amplo do Espírito Santo por toda a Terra, o Pentecostes, nos termos de (João 14:16,17 / I Coríntios 2:14,15). Temos nestes textos a definição mais desejada. (Colossenses 1:26,27).

O Apóstolo Paulo faz uma comparação entre as duas Alianças e expõe as suas conclusões sobre a Primeira Aliança (Ministério de Moisés), de acordo com o texto:

Hebreus 7:18 – Portanto o mandamento anterior (Primeira Aliança) é anulado por causa da sua fraqueza e inutilidade, 19 – pois a lei não aperfeiçoa coisa alguma e, por outro lado, uma esperança melhor é introduzida (Segunda Aliança), pela qual nos aproximamos de Deus.

Romanos 3:20 –Porque pelas obras da lei ninguém será justificado diante dele, pois pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.

Paulo prossegue em (II Coríntios 3:7 a 16) nomeando a Primeira Aliança como o “ministério da morte”, e ainda em (II Coríntios 3:1 a 16), qualificando-nos como “cartas escritas”, que se coaduna com (Jeremias 1:5) (Romanos 9:11) (Gálatas 1:15,16), indicando clara e inequivocamente em Romanos 9:11), que as escolhas são anteriores ao nascimento, pois Deus sabe o “antes, o durante e o depois”. Afinal, podemos acrescentar, como um esclarecimento sobre a onisciência Divina, e para desespero dos teólogos, que a Geração Cósmica em todo o seu desenrolar, está contida como em um “rolo de filme”, onde todos os eventos da existência já estão gravados, incluindo os eventos que ainda não aconteceram, onde a passagem do tempo é ilusória, pois o futuro já existe neste mesmo instante, e ele, o futuro, é tão imutável quanto o próprio passado. Nesse filme, somos todos, apenas atores e atrizes coadjuvantes, nos quais o livre-arbítrio também já se encontra inserido no roteiro do filme, pois, como já vimos, somos cartas escritas! O “moto perpétuo” das Gerações Cósmicas está definido de forma inequívoca em (Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:5), esclarecendo cabalmente, que os ciclos são repetitivos e eternos.

Sobre o sacrifício do Filho, não apenas para a salvação da Humanidade, mas de um terço de toda a Geração Cósmica, podemos verificar em (Isaías 53:5,10) e (Romanos 8:32) e então, avaliar a grandiosa e paciente Misericórdia de Deus!

Afinal, podemos compreender mediante o esforço do intelecto e a disposição de ultrapassar as fábulas e genealogias destinadas às “crianças espirituais”, que os fundamentos teológicos, apoiados em sofismas e ladainhas caóticas, em rituais, tradições, encenações teatrais sobre histórias simbólicas, idolatria de imagens, comércio de relíquias enganosas (Isaías 2:8), solenidades (Isaías 1:13 a 15) (Eclesiástico 18:32) preceitos inúteis (Hebreus 6:1,2) (Tito 3:9), culto à rainha dos céus e Ártemis dos efésios (Jeremias 44:17 a 19) e (Atos 19:23 a 35), servem apenas para a produção de uma grande quantidade de crenças e superstições, próprias dos gentios, como abstrações inúteis, que são comercializadas sob a síntese da fé morta, iludindo bilhões de pessoas em todo o Planeta. Como se vê em (I João 2:27) não há necessidade de que alguém nos ensine. Deus não necessita de intermediários, Ele mesmo, pela sua Misericórdia, através do Filho, Jesus Cristo e do Espírito Santo (o porta-voz de ambos) comunica-Se diretamente com os Seres Humanos, conforme a Sua vontade. A nossa parte é manter, em todas as nossas circunstâncias a integridade ética e moral, observando os princípios de justiça e estudando as Sagradas Escrituras. Por isso, completamos agora o título deste texto: NÃO LEIA A BÍBLIA... ESTUDE A BÍBLIA ... Sozinho, ou em pequenos grupos de Cristãos independentes, sem sujeições a regras e regulamentos de instituições humanas (Colossenses 2:8,16,17,23), sem sectarismo ou fanatismo, mas livres, em busca da Sabedoria Divina, que os gregos chamam de Theosophia, para que observem atentamente (II Timóteo 4:1 a 5). Desejo que o Senhor ilumine o caminho de todos os Leitores.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 22/11/2021
Código do texto: T7391248
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