Ragnar II
Nas minhas viagens entre a Dinamarca e Suécia. Ouvi muitas lendas, umas tão simplórias ao toque das mãos, outras, tão complexas que tentar desvenda-la nos fariam loucos. Nessa fusão de contos, teve uma que me chamou atenção; de um rei lendário, cujo seus feitos, como as próprias canções revelam,o tornava vitoriosos em suas batalhas.
A curiosidade é meu ópio, então, comecei uma pesquisa detalhada entre livros antigos, papiros e pedras talhadas. Nada me levava a certeza alguma o mais perto que chegava de entender era de uma porta aberta...
Ragnar, em seu mundo contraria nosso universo onde pensamos ser especiais, preso a ignorância, preconceito e orgulho. Sim, como fui um dia.Até adentrar no seu; no começo enfrentei e lutei contra aceitação e a repulsa, em silencio culpei ao Deus em que venerava, mas, com o passar dos anos, seu sorriso me ensinou que Deus, deuses ou simplesmente minha alma eram capazes de amar a diferença.
Nesta batalha quem poderia dizer o contrário. Fui perdedor, morto e renasci para um novo prisma que já existia porém, nublado pela ideia de perfeição humana.
Nesse mundo imperfeito e obscuro ele emite sua luz azulada, onde tantos guerreiros cheios de si sucumbiriam ante as maravilhas de ser a perfeita vida nas nossas vidas imperfeitas...
Texto: Ragnar
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 23/03/2021