Amiga
Amiga
Deixarei para você talvez uma lembrança das saudosas conversas curtas que por ventura tivemos dos incontáveis silêncios que me ofertou sei já tinha me revelado os motivos mas como criança busquei seu colo
Já cansado de me anular fiquei louco quando essa luz apareceu e os elogios sinceros ou pela simples razão que a educação tem que ser deixo nem triste nem magoado nem mesmo com o direito de ser ter estar só apenas deixo
Agora... Deixo assim como as manhas deixa a tarde lentamente sem horas de minutos arrastados e segundos rápidos a alegria de ter lhe conhecido percebo a ignorância da escrita mas sempre escrevo para guardar e ninguém enquanto vida ler
Nunca foi fácil gostar de alguém sempre foi uma eterna perda de tempo e atitudes forçadas em prol do agrado alheio porem sempre ha algo um gesto um sentido visto a olho nu ou sentido na epiderme do nosso corpo foi assim que materializo a palavra gostaria
Imagino e já imaginei tantas horas de risos tantos momentos para deixar explicito a real fusão em que nada se atrai nem tudo se transforma apenas existe num mundo paralelo que só reflete mais não interagem por inteiro
Razão pela qual deixarei esse nada que vivemos apenas certo que tentei forcei e ofereci-me como amigo dito isso calo-me para estancar o sangue que jorra descompassidamente
Ah! Amiga não pense que a enganei eu apenas me enganei achando que poderia ter tido alguém para conversar fugir da rotina não deveria te-la usado a meu propósito como sabe não pedirei desculpa por que fiz e não tem isso de sem querer eu quis aceito meu erro só terei que aprender com ele.
Texto: Amiga
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 25/03/2021