Vida Corsária
Lancei- me a procela nesse mar aberto, são confusões, confissões e condições atemporal.
Atracar em portos longínquo, a beira de um naufrágio mas, com o corpo jogado na proa embebido de rum sob o sol coberto de nuvens acinzentada.
Inflei as velas rumo ao horizonte, essa linha imaginaria que minha imaginação não alcança e fica a deriva.
Nos recifes ficaram fragmentos desta embarcação hoje avariada e esquecida nas docas de minha vida onde esquecer é incessante lembrar.
Atóis, gritos de guerras, tabernas e portos pobres de aventuras e amores vis faz sangrar não um mar brando mais sim um mar revolto destruindo casas, contenções não de minha vida corsária mas de meus anos como pirata.
Texto: Vida Corsária
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 21/08/2021