O Texto
Diga-me!
O que o texto que você lê, te remete há algo ou algum lugar? Com qual intensão você os lê? Qual crença e doutrina você forma sua leitura? Por que você não vê o texto como todo e sim como um aviso, um presságio ou agouro?
Diga-me!
Em que determinados textos você se vê? Ou qual deles te faz analítico ou magistralmente o torna capaz de supor o resto da vida de quem o escreveu?
Eu escrevo, tantas vezes e não consigo exprimir o sentimento de forma correta ou não tiveram tino para compreende-lo. Quem sabe.
Quando falo de morte, estou depressivo e posso me matar.
Se falo sobre a vida, sou cego e vejo Arco-iris numa existência cinza.
Quando falo de amor, sou condenado a loucura de confiar no coração alheio.
Se nada falo, não entendem e sou expurgado em ignorância de tantos sábios de nenhum conhecimento.
Então diga-me!
Sou falho por escrever ou escrevo falhas visíveis nos meus.
Não tenho medo da morte ou escrevo para me matar aos poucos.
Vejo a cegueira de uma vida ou vivo na visão colorida de minha existência.
Falo de amor sem ter propriedade ou amei tantas vezes que sangro em letras.
Eu entendo o silêncio como voz gritante em mim ou ecoa em alto e bom som o que no momento é pertinente.
Não me diga nada...
Você é só mais um como eu com o poder de reivindicar mais sem coragem matando um alguém que quer se mostrar.
Diga-me.
Texto: O Texto
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 16/08/2021