O Eu
A razão é um esforço, dado nosso estado de entropia. A razão é o que nos define, sendo assim, estamos nos perdendo, e nos encontrando no esforço. A variação da rapidez com que acontece a entropia, no caso a levando ao retardo, é produto da razão, ou seja, do Eu. Nosso ser mais elevado não nos eleva, ao purificar o mais baixo (ele nos é útil, mas não por si) ele está sendo elevado pelo Ser, ao perceber em nós a vontade. Elevado também para o ser, o Supra. Onde todas as virtudes e essências (como ideal das coisas e dos seres ou dos entes) estão em si e nele, pois as contém. A razão é a substância do todo, o que está contido nele, como que um reflexo dele em nós. O eu é a persona, as identificações no tempo, o ser-no-mundo, em suma, produto incompleto do desejo, uma soma imperfeita, haja vista, a ausência do absoluto na análise, daí o contingente. O Eu é dado como identidade que provêm do contato de cada um com a substância, deriva-se, portanto, de um saber que é. A purificação causada por esta experiência sublime e esplêndida de apoteose nos faz buscar sempre o que devemos ser, daí o propósito e a certeza, que se dar na ação. A negação do absoluto leva ao cúmulo de absurdos, afinal, se apenas devir (que jaz o ser que é não-ser, existência), então, não é absurdo haver absurdos, pois não há absurdo. Daí também o absurdo da existência, ou a atribuição de tudo isto ser uma consequência dos referenciais. Uma das provas de que há absoluto, é que a sua negação, que não pode ser absoluta, o nada, mostra-se como tal; no rizoma há inúmeras interseções, verdades que reflete a Verdade ou verossimilhanças que a reflete, dado as narrativas, por exemplo, o falo, e a utopia social de T.More, em síntese, deslocamentos, distorções e etc., negação, apenas negação. O Eu nos faz olhar tudo com a lente do todo, a substância, nos fazendo ver as coisas como são ou o mais próximo do seu ser, já que a verdade de cada existente está subordinada a do todo ou qual a sua posição, não só como função, mas nesse sentido abstrato (a nós) geométrico, na obra. Mas sem nos prendermos ao a priori, vamos à uma observação, por que existe algo ao invés de nada?