O eu
O dever é o agir por agir ou o agir por o ser na ação, desejo e ser, tempo. A pulsão é um harmônico ir e não ir, a depender dos referenciais, crista e vale, mais elevado em ser, e mais baixo, sublime, e profano. O não agir se dar também no agir, como um devaneio ou pensar em desistir. O sujeito também é o tempo, daí o sujeito ser o momentum, a disposição do corpo no espaço e em qual estágio de ser encontra-se. Não o processo em si, mas a distância entre o desejo de ser e o ser que é de fato, ou melhor, qual o ser que deseja ser, o ser que o tem, por isso o é, ou será. O produto vetorial, cuja uma das variáveis é o ângulo, ou seja, a perspectiva do sujeito para com os outros vetores, como cateto e hipotenusa no caso do triângulo retângulo. A relação entre o eu é por natureza determinada pelo outro, o campo gerado entre o ideal do eu e o outro, no caso o Outro. Sendo a mútua relação de sobredeterminação, logo, são grandezas bicondicionais, que por sua vez pode ser visto como um parâmetro, haja vista, o tempo (cultura na qual o sujeito está inserido). Para perceber-se há apenas uma forma, não dependente da palavra carregada de um conceito que venha a utilizar, a semântica é apenas uma, dubiez, o campo é o mediador da relação entre você e os outros (cujo o Outro é uma redução, como o vetor unitário), é ele que comunica a interação "magnética" até você, ou seja, trazendo o eu; a partir do você é, eu sou... Do isso, ao isto. Daí a relação com a coisa, a identificação e sublimação.