CONSCIÊNCIA E IRRITAÇÃO
"Lembra-se de quando ficou furioso com alguém? Onde estava sua consciência? Se ela estivesse com você, a fúria teria sido impossível. Consciência e fúria não podem coexistir. A fúria é impossível quando a consciência está presente. A fúria precisa de sono, de intoxicação. É por isso que a pessoa fica arrependida depois de um acesso de cólera; surpreende-se por ter feito tal coisa... No entanto, ela mesma é que se enraiveceu..." (Osho, no livro "Os Upanishads: a essência de seus ensinamentos").
O Buda e Epicteto nunca se irritavam. Lao-Tsé, o Buda, Epicteto, Marco Aurélio (o imperador-filósofo), Krishnamurti, Osho, o Budismo e o Taoismo ensinam a não se reprimir, nem se irritar. O apóstolo Paulo escreveu que não conseguia fazer o bem que ele queria, mas fazia o mal que ele não queria. Isso significa que o apóstolo Paulo não foi nem é santo, nem sábio, nem modelo de vida, pois ele não agia com consciência, não conhecia a si mesmo, não sabia o que era a vida. É impossível para um santo ou sábio fazer o mal. Uma pessoa consciente não faz o mal. Uma pessoa que conhece a si mesma e sabe o que é a vida não faz o mal. Os sábios que eu citei explicam isso. O Budismo, o Taoismo e o Estoicismo explicam isso. Um sábio não se irrita nem se reprime. O Deus que se irrita é um deus criado por seres humanos. Ora, se o Buda e Epicteto, que eram seres humanos, não se irritavam, um Ser Perfeito não se irrita. Irritação é fraqueza e ignorância de quem fica irritado. O Deus verdadeiro não se irrita, não é nem fica furioso.
A vida e os sábios nos ensinam. Tudo nos ensina. A vida é bela! Eu, Domingos Ivan Barbosa, sou bem-aventurado!