ATEMPORALIDADE E ESPANTO

Da morte da história nasceu o não tempo do espanto, do inumano contra o antropoceno, reafirmando a morte do homem, a reviravolta das subjetivades, através dos corpos que germinam da terra, contra as vertigens do céu e da razão luminosa.

Desvelamos a animalidade e seus afetos, as profundezas do caos da existência, a probreza do progresso, na redescoberta de um mundo, intenso e arcaico, entre o mito e a imanência.

Nosso passado nunca foi moderno e nosso futuro é a potência do espanto da vida substantiva.

O atemporal da existência nos surpreende antigos e disassossegados na falência de todas as épocas.

Carlos Pereira Junior
Enviado por Carlos Pereira Junior em 06/11/2021
Código do texto: T7380025
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.