DIÁRIO DE BORDO
Outubro acabrunhado. Manhã de um céu cinzento, nublado e com previsão de chuvas pela semana.
O que resta a mim, nesses dias que parecem inverno? Fico a matutar! Responsabilidades tenho, e para mim são grandes ou não sou forte para assumi-las?! Reflexões ao longo do dia e vou encenando mais um roteiro do meu viver, imerso em diferentes situações. Houve um tempo de morosidade, houve um tempo intempestivo, houve dias criativos, houve dias sem cor, houve lágrimas de dor e de amor.
Ainda não estou escrevendo memórias, nem sei se escreve-las hei, o que faço é um apanhado de alguns momentos vividos, uns muito acirrados, outros mornos, e que de alguma forma construíram uma persona que aqui se faz presente, inquieta, mas silente. Percalços de uma vivência que traz consigo satisfação, comoção e também, causa receio do que virá, do que será.
A vida é chama acesa durante noite e dia, e vamos apagando as velinhas, desfazendo umas laços, criando outros, variando as atitudes de acordo com a idade e, assim, ficam brasas, que precisam ser assopradas para criar outra chama e até labaredas, fazendo um rescaldo do que antes ali, havia.
Fim do registro.
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