Perguntas inconvenientes
Se há algo de que nenhum de nós está livre é de pessoas que fazem perguntas inconvenientes. Não são poucos os que nos interrogam sobre assuntos que dizem respeito apenas a nós mesmos, como nosso peso, idade ou perguntas do tipo: “Por que você não casou?”; “Por que não teve filhos?” Como vemos, há muita gente que não possui suficiente sensibilidade nem bom senso para entender que há assuntos que só dizem respeito à própria pessoa. Ninguém deveria perguntar a ninguém assuntos de foro muito íntimo. O problema é que nem todos têm o chamado simancol para isso.
Muitas vezes, há aspectos de nossas vidas que não desejamos compartilhar com ninguém e guardar apenas para nós, porque eles nos incomodam. Digamos que você se sinta desconfortável com o fato de não ter conseguido casar e ter filhos e, por causa disso, não deseje falar sobre isso com outras pessoas. Entretanto, nunca falta quem se sinta curioso a respeito da vida dos outros. E talvez você se sinta ainda mais frustrado(a) quando se compara às pessoas com quem convive, vendo-as com suas famílias. É muito difícil conviver com algo que lhe frustra, mas o desconforto piora muito quando alguém lhe faz perguntas como: “Você nunca pensou em ter filhos?”; “Nunca quis saber de casar?” Essas perguntas podem ferir bastante, fazendo-nos ter vontade (no sentido literal) de sumir através de um buraco no chão.
Temos de estar prontos para o fato de que muitas são as pessoas que não têm a sensibilidade necessária para entender que deviam se abster de fazer certas perguntas, especialmente quando não têm suficiente intimidade com a pessoa a quem dirigem a pergunta indiscreta. Caso alguém nos faça perguntas que não desejamos responder, devemos dizer claramente que isso é assunto nosso e de mais ninguém.