DESALENTO E TORPEZA
Desalento e Torpeza.
O grito mudo, lá de longe. Muito longe! Não habitual. Vê-se na paisagem chamuscada, perdido ao aterro, o olhar sem foco. Sentindo o cheiro do chorume exalante.
A procura quem sabe, na sorte, achar um minguado dentro da vastidão "podrífera," onde vai todos os dias. Nessa lida neófita, torta do destino assombrado, segue...
Do outro lado de cá, do muro, que não veem.
Negação, "sinônima", irmã da mentira. Do eufemismo, do sujeito holístico-pendante; ocultador; opressor das sobras que ainda restam.
Hipocrisia fascinate, exalta os agueridos acéfalos. O vento oco das cabeças, que somente passeiam, num corpo bípede teleguiado por seu dono: vociferam o ódio.
Ecantados pela voz do sujeito verde oliva; da sereia de semblante hostil: andam eretos, oníssonos, como manda o senhor.
--São maus!
A patriotice que mata deixando vivo. Ferindo, sem deixar sangrar. Corroendo, deixando inteiro. Cortando, sem tirar pedaços: não cessa, muito machuca!
-- Da dor que dói, mas que dor na psique!Falta com paixão; a compaixão...
Carlos A. Barbosa.
"Pátria 'amarga,' Brasil!".