ZERANDO…

Houve um tempo, no qual, em mim, habitava uma criança arredia… sofrida, abandonada, frágil e indefesa.

Hoje, ela ainda mora em mim, ainda é arredia, mas deixou de se sentir sofrida, abandonada e indefesa, porquanto construiu ao seu redor uma carapaça jurássica.

Ela, a criança, finalmente entendeu que ela sempre esteve/está só, igual a todos os habitantes desse Cosmo Imenso e sem Lei Aparente.

Sua incompetência em fazer Amigos; seu doentio sentimento de abandono e fragilidade são só seus e de mais ninguém.

Ficar em silêncio sepulcral, as vezes lhe parece o mais correto… entretanto, falar, mesmo que seja “com seus botões”, lhe causa um tremendo bem estar, apenas pode lhe causar o transtorno de voltar a ser internada, dessa feita, por loucura, idiotia, senilidade.

Falando ou calada ela, a criança está consciente de estar sempre sozinha.

Que seja.

Quem não tem nada bom para dizer, cuja opinião solicitada se refere apenas ao Sim ou Não, o melhor é adotar o silêncio como confidente.

E está de bom tamanho.

É como diziam Minhas Antigas: “___Em boca fechada não entra mosca!”, ou como disse um grande sábio, há 2.021 anos, segundo quem escreveu e quem traduziu: “___O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.” (Mt 15:11) ou ainda como diz alguém muito próxima a mim: “____Boca foi feita para encher de comida e não para falar!”

E, depois de muitos testes, a menina resolveu... https://www.youtube.com/watch?v=JJKcl2-XD4Y

Adda nari Sussuarana
Enviado por Adda nari Sussuarana em 11/10/2021
Reeditado em 11/10/2021
Código do texto: T7361282
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