A arte de insultar _ 4

Acho extremamente ridículo quem faz questão que os outros saibam que estão lendo, é como uma criança mostrando que já sabe ler, mesmo que sílaba por sílaba.

Se me mostrasse onde está o erro, mostrar-lhe-ia um cotoco simbólico.

Mostrem-me a arrogância, mas primeiro entenda o que escrevo.

Poderias dizer, mas é superestimação, responderia, então, primeiro entenda o que escrevo.

Os que entenderam admiraram minha humildade e paciência, ou se corroeram de inveja; é como beber ácido.

Não me importo nem um pouco com minha aparente imbecilidade no dia a dia.

Estou em um nível que poderia intitular de ser.

Quando tem-se o ato nem uma insegurança há mais sobre a potência.

Por que não ensino? Porque o único intermediador entre eu e os clássicos foi a persistência.

Desistam de me rotular, muitos quase enlouqueceram tentando.

Como ousam cuspir em seus antepassados e continuar existindo?

Lembrei, congruência entre discurso e orador não é mais relevante.

Muitos dirão, ah entendi, o clássico problema dos sofistas e aí tem as críticas de Platão... Diria, saberias o que é o sofisma na lógica e quais delas? Saberias que faz alusão ao problema da identidade?

Eis nossa diferença, uns brincam outros levam a sério.

Não me importa a sua capacidade cognitiva, apenas qual dos dois alunos você é.

Procurem a excelência.

Então, cresça!!!

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 10/10/2021
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T7360799
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