Convulsões sociais são, na generalidade dos casos, sinônimos da indiferença dos governantes, quem deveria zelar pelo bem estar da coletividade. Quando o povo convulsiona-se, agindo na direção contraria ao sistema, “de baixo para cima”, a agonia encoraja o clamor por homogeneidade. A história é clara em desvendar o passado, pois, o ser humano, através dos tempos, é tacanho em sua ignorância contínua, não sabe distinguir nem aprender consigo mesmo. Os exemplos são inúmeros, os de lembranças mais perduráveis podem-se citar os ciclos revolucionários da França, a Bolchevique na Rússia, a chinesa, a cubana, entre outras, suas similaridades são indisfarçáveis: pobreza e miséria. Não estou aqui a tecer anuência às lutas ideológicas políticas, mas sim à consequência do desespero de um povo, que à procura da amenidade social acaba, em sua maioria, sob o domínio de oportunistas, uma simbiose constante, que vez ou outra, se estampa no mundo e paulatinamente mais, assombra nosso próprio país.