CIÊNCIA, PROGRESSO E ESPERANÇA

A natureza, encarnando o paradigma natural de sustentabilidade de controle, tem mantido o homem e outros seres vivendo juntos sob os princípios das relações ecológicas dos bens comuns dentro do ambiente, seguindo as regras coletivas do conjunto existencial desde a vida em sociedade na Terra, numa profunda história de evolução rumo a mais liberdade, onde os elementos são sujeitos autônomos unidos em dependência mútua.

Através dos bilhões de anos de existência da Terra, existe um controle natural dos elementos que compõem sua biosfera contendo luz solar, oxigênio, matéria, água potável, clima, solo, energia, seres e qualquer feito resultante da ação do homem em relações e significados que apenas permite que ela exista.

Ao longo da intensa história de exploração do planeta, sempre houve uma tendência para a visão da natureza como mercado capitalista trazendo para o centro de interesses da sobrevivência e do crescimento, a ecologia e a economia subjacentes à manutenção do nosso lar natural, numa troca de informações entre biologia e economia.

Emergindo da bioquímica, a biologia evolutiva também se inspirou em modelos econômicos, fazendo-se inigualável sobre a nossa compreensão do homem e do mundo, numa aliança entre biologia e economia de uma ideologia econômica da natureza.

Nos últimos séculos, modelos de realidade como a teoria da evolução natural e a prática da exploração de bens e serviços têm-se influenciado reciprocamente resultando em descobertas sociais projetadas sobre o universo natural e o conhecimento científico e, por sua vez, reaplicadas às teorias socioeconômicas formando paradigmas conjuntos da metafísica bioeconômica, apesar de não prover uma representação clara do mundo como uma avaliação da própria civilização.

Numa época em que todos os nossos destinos estão entrelaçados pelo progresso da integração global, que ao mesmo tempo expõe as sociedades às forças desestabilizadoras, eventos e descobertas científicas têm o poder de remodelar nossas vidas.

Nas últimas décadas os computadores regeram nossas vidas. Na atualidade, a biologia, em sua disciplina cada vez mais importante em nossa vida, por suas implicações éticas, seus efeitos sobre o bem-estar humano e as consequências econômicas que provoca, está superando e afirmando maior relevância em nossa vida do que a física, unindo conhecimentos com a tecnologia se estendendo para a biotecnologia.

A biotecnologia, quase tão velha quanto a própria humanidade, abrangendo todas as vertentes de atividades pelas quais os produtos são produzidos a partir de matérias-primas com a ajuda de seres vivos e, mais intrinsecamente, a engenharia biológica, colocando as máquinas da natureza em uso para o bem da humanidade, concentra-se na aplicação de princípios biológicos e de engenharia em fisiologia celular aplicada e engenharia metabólica, até a bioinformática, entre outros, para o desenvolvimento e projeto de novos processos, produtos e dispositivos.

Apesar de os pesquisadores perceberem a engenharia do vírus de uma doença como uma forma razoável de entender melhor e assim combater a doença, e muitos dos benefícios da biotecnologia serem concretos, enquanto muitos dos riscos permanecem hipotéticos, há uma percepção comum igualmente óbvia de riscos no manejo e controle das ferramentas genéticas ter efeitos imprevistos, levando a danos ambientais. Porque reescrever os planos da vida causa um enorme risco, pois a própria tecnologia usada para prolongar a nossa vida poderia, além disso, ser usada para acabar com ela ao entrar em um novo reino de maturidade no que diz respeito tanto às aplicações benéficas quanto aos riscos.

A maior parte dos alimentos que consumimos origina-se de plantas artificiais modificadas para desenvolver sem praguicidas e tolerar as mudanças climáticas. Muitos bens de consumo, tais como plásticos, cosméticos e combustíveis são fabricados à base de ingredientes biomateriais.

Medicamentos populares e poderosos para o tratamento de câncer e doenças cardíacas, também empregados em pesquisas para curar o Alzheimer e reverter o envelhecimento, estão em pleno uso diminuindo, retardando e curando os efeitos drásticos dessas patologias.

Existe uma teoria científica da biotecnologia baseada nas sequências no genoma bacteriano, que pode ser a chave para a edição segura do DNA para a cura de doenças genéticas. Além disso, as pesquisas e experiências da medicina regenerativa cultivando o crescimento de partes do corpo humano em porcos quiméricos, podem eliminar as longas listas de espera para transplante de órgãos

Muitos são os benefícios em uso da biotecnologia, presente em nossas vidas antes mesmo de nascermos, desde a assistência à fertilidade até a triagem pré-natal e o teste de gravidez domiciliar, além da maior aplicação da biotecnologia na saúde humana, nos acompanhando durante a infância, com imunizações e antibióticos, os quais melhoraram radicalmente a expectativa de vida, enquanto renova a nossa esperança e confiança para resolver doenças, eliminar a pobreza e envelhecermos

com graça e maior bem-estar.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 30/09/2021
Reeditado em 10/07/2023
Código do texto: T7353626
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