O que somos?
Segundo Fernando Pessoa, cadáveres adiados.
Segundo Nietzsche, matéria em trânsito.
Segundo Freud, resultado inconsciente de nossas vontades libídicas não satisfeitas.
Segundo as religiões, almas encarceradas temporariamente num corpo físico.
Segundo a Biologia, sistemas abertos capazes de responder a estímulos externos e se reproduzir.
Este que vos fala não tem a resposta. Talvez a cada momento sejamos algo diferente:
Para o leitor, sou letras. Para o mundo, um montante de átomos. Para quem me ama, sou parte da alma. E para mim mesmo, sou um planeta desconhecido.