Sentido...
Por vezes, o sentido da vida me parece tão fugidio quanto um punhado de areia que escorre entre os dedos.
Tento dar sentido através dos outros, não de mim mesmo, o que em última análise acaba sendo um contrassenso.
Então, por essa lente fosca e empoeirada, o sentido da vida me parece ser minha família, meus amigos, meu trabalho, meu filho... e me vem a pergunta, quase que como um soco no estômago: "onde, diabos, eu entro nisso? Que tenho, eu mesmo, a ver com minha própria vida se vivo só pelos outros?".
Talvez seja essa a pergunta crucial... talvez, ao conseguir respondê-la, eu terei finalmente me encontrado... talvez, talvez...