Representação
As coisas não se tratam do seu acontecer. Se assim fosse, não existiria o direito, porque tudo seria a lei; somente a lei e seus acontecimentos duros, sem interpretação. Não. As coisas não se tratam somente do seu acontecer, mas sim do que eles representam.
Como poderia, senão, um entardecer guardar em si memórias?
Como poderiam, senão, as estações do ano evocar lembranças? É porque a primavera não é somente a primavera; a primavera é alguém.