Paz guerreira. A virtude não nos chega por acidente.

Temos vários defeitos, uns evidentes, outros ocultos na sombra.

São nossos defeitos que nós poe fora da felicidade.

Nossas virtudes, que são fragmentos de sabedoria, são a parte da balança que nos poe na felicidade.

A felicidade integral se dá na sabedoria plena, quando a virtude tomar todos os espaços.

Então estamos em uma luta para eliminar os defeitos, certo? Uma luta para vencer nosso próprio mal.

Mas teria o mal em nós algum propósito positivo? A evolução da consciencia não se dá pelo contraste? Não é a memoria do erro, que nos poe em arrependimento e na busca da luz?

Será se a luta contra nosso próprio mal não perpassa pelo entendimento de que aquele mal foi uma escola necessária para o meu progresso? Nesse sentido, nessa luta contra o nosso proprio mal, seria possivel sentir um certo sentimento de gratidão por ele nos colocar em movimento, para só então itegra-lo em nossa luz e transmuta-lo em nossa luz interior?

Afinal, devemos lutar com nossos defeitos ou devemos acolhe-lo com amor? Talvez os dois. Seria o mal uma ilusão, uma ferramenta para crescermos e o Bem para alem da dualidade o unico ser Real?

Não é fácil vencer o mal, pois a vida encarnada é por si só um puxão da materia, em direção a satisfação dos nossos sentidos, na busca do prazer e na fuga da dor. Tudo isso acontece naturalmente e nada mudará se não colocarmos um esforço contrario. A virtude não acontece por acidente. Ela é uma conquista. Ela é o produto natural do esforço inteligente de sairmos da ignorancia egocentrica da materia e adentramos na sabedoria da comunhão com o divino interior.

Tudo isso é uma guerra e devemos desconfiar daqueles que vendem um caminho fácil, mágico, de pouco esforço para se chegar a sabedoria.

A sabedoria virá pelo esforço da vontade, pela investigação de si mesmo e das leis da natureza, serviço, devoção e convivencia(que é o campo de batalha).

E quando falamos da investigação de si mesmo, me pergunto se o mergulho em nosso inconsciente por meio de terapias transpessoais teria algum valor, tais como regressões, meditações, constelações familiares, dentre outros. Seria essas terapias um caminho fácil, sem esforço, oferecido aos preguiçosos?

Ou seria essas terapias parte do caminho, parte da investigação necessária sobre nossas sombra e nosso Ser Real?

Eu sou capricorniano e por isso sempre desconfio dos caminhos fáceis. Mas será se é tão facil assim participar dessas terapias de coração aberto para mergulhar nas sombras e na luz?

Atma Jordao
Enviado por Atma Jordao em 23/09/2021
Reeditado em 23/09/2021
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