Do criador ao acaso
Nascemos, existimos, portanto somos algo. O direito existencial é inerente á nossa vontade, afinal de contas não tivemos o direito de decidir se queríamos ou não sermos criados.
Se fomos criados somos criaturas, portanto algo ou alguém nos criou e aí recide o grande paradoxo da vida ou segredo, como preferirem.
Se admitirmos que fomos criados por algo ou alguém estaremos admitindo um criador ou uma força criadora, por outro lado se acreditarmos que não existe tal força então fomos criados ao acaso sem nenhum princípio inteligente ou força criadora o que não responde praticamente nada sobre existência.
O paradoxo na realidade recide tanto no acaso quanto na admissão de um criador, se admitirmos que existe algo ou alguém que nos criou forçosamente iremos cair na armadilha do infinito, ou seja se algo nos criou, Quem teria criado esse algo ? Portanto quem cria a criatura também é uma criatura e assim vai, a teoria de que o criador não foi criado , ou seja, ele sempre existiu terminaria com o tempo e o espaço e também não teria saída.
Por outro lado a teoria do acaso que carece de princípio inteligente simplifica mais as coisas mais não explica a profundidade da vida por um único motivo ou elemento que não encaixa, a existência de algo tão imaterial quanto concreto, o amor.