E se eu falhar?
E se eu falhar em algo pelo qual sempre lutei?
E se eu falhar em minhas atribuições no lar ou no trabalho?
E se de algum modo eu falhar como ser humano e observar minha humanidade trôpega desvanecer pelo laço da vaidade?
O que será de mim ou o que me restará diante de tão eloquente miserabilidade?
Hei de saber que sempre há recursos amoráveis no autocompadecimento, o primeiro deles e mais efetivo é o autoperdão e a escolha de si mesmo.
Perdoe a si mesmo e recomece.
Ninguém merece ser relegado às chamas corrosivas da punibilidade severa sem um profundo exame íntimo e sem a possibilidade de atribuir a si alguma misericórdia.
Viver é acertar e errar diuturnamente. Não se exija avolumados êxitos ou soberbas e constantes vitórias, a queda é o que nos prepara para a solidez das conquistas, sem que o orgulho nos faça perder a beleza da humildade.
Sempre é tempo de recomeçar!