PENSAR DÓI. NÃO PENSAR DESTRÓI.

Muitas vezes em nossa vida, usamos referências de incerteza para produzir certezas. Talvez, a nossa certeza sobre as coisas se deva à nossa incapacidade de aceitar a incerteza do mundo ao nosso redor, particularmente em assuntos pessoais, e da incerteza de como prevemos as coisas nos escondendo em certezas projetadas, quando nos sentimos sobrecarregados pela dúvida.

Apesar de o problema de tomar decisões acertadas seja muito mais complicado do que parece, acreditamos que o saber estatístico e probabilístico que buscamos aplicar à nossa vida e afazeres é o cerne do conhecimento que pensamos fazer funcionar em nossa experiência.

Como uma necessidade, o raciocínio racional humano evoluiu para lidar com o nosso ambiente, para tornar o mundo calculável, previsível e mais manejável para os nossos propósitos e sobrevivência.

As crenças são definidas como a nossa própria compreensão. Nossa aceitação da verdade, conforme o que é definido por experiência própria, muitas vezes, nos livra de fato das restrições de nossos preconceitos inatos e falta de imaginação, para apreciar a vida em termos que estão além de nossas capacidades de derivar apenas pela intuição.

A estatística é o que nos diz se algo é verdadeiro, falso ou meramente fútil. É a lógica do conhecimento e o instrumento da tomada de riscos. Entretanto, podemos estar nos enganando, até mesmo arruinando a nossa segurança, bem-estar e mesmo a nossa experiência, porque desacreditamos na possibilidade dos riscos do acontecimento raro.

A vida como a arte, nos mostra um argumento construtivo de como podemos construir a própria vida através da harmonia. Portanto, devemos saber que não é prático trazermos, meramente, nossas próprias experiências e valores pessoais para a tomada de decisões, deixando o envolvimento emocional marcar a nossa capacidade de pensar de uma maneira aberta.

Podemos fazer isso melhor quando compreendemos como nossas necessidades e atividades se relacionam com a situação geral, dando sentido, propósito e relevância ao que fazemos. A prática demonstra que aprendemos a andar antes de correr.

O ponto central do raciocínio prático é a ação, pois o cerne do discernimento empírico é a observação, que gera os juízos perceptivos que normalmente surgem do impacto do mundo em nossa mente através de nossas capacidades sensoriais, criando o autoconhecimento para sabermos o que sabemos.

A mente é o que nosso cérebro faz conscientemente. Uma melhor compreensão da nossa mente nos proporciona estabelecer novas prioridades quanto ao que assimilamos, melhorando nossa percepção e chances para tomadas de decisões.

Lembro de ouvir meus pais dizerem: “Quando a mente não pensa, o corpo padece”. Portanto, para onde a mente vai, o corpo vai seguir.

Isso nos remete a pensar como nossas crenças mentais e sentidos corporais moldam nossas escolhas e influenciam nossa saúde e, consequentemente, o desfecho de nossa vida. Tanto os filósofos da ciência interessados no realismo estrutural, quanto entre filósofos da mente interessados no problema mente corpo, pensam que a ideia básica de que a ciência caracteriza o mundo físico em termos de sua estrutura, mas não em termos de sua natureza intrínseca, abre espaço para a imaginação de uma estreita ligação entre as propriedades intrínsecas desconhecidas na base da física, da própria consciência e da essência de nosso ambiente na vida.

Portanto, é sábio nos preparar para tomadas de decisões, porque são uma parte inevitável da nossa vida. Isso requer a atitude correta, pois cada problema, devidamente percebido, torna-se uma oportunidade, em vez de apenas vê a dificuldade e resolver os problemas.

Devemos honrar a inteligência legada a nós na Criação. O melhor agradecimento que podemos oferecer a Deus, é nos intuir de conhecimento apropriado e evolutivo como gratidão pela capacidade de discernir e agir adequadamente à razão.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 20/09/2021
Reeditado em 20/09/2021
Código do texto: T7346370
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