UNÂNIMES EM NECESSIDADE E DESFORMES EM PRINCÍPIO
Aproximadamente, todos os relatos são fragmentos triviais de narrativas muito maiores e abrangentes unindo a Terra e a vida.
A espontaneidade, o fenômeno da bioinformação e a auto-organização é a união do princípio máximo de ação que é a nossa vida, um conceito compartilhado por muitos. Pensam o significado da origem e eclosão da vida, meramente como a fusão de componentes materiais, e a morte, simplesmente, como a separação desses componentes.
Particularmente, creio na Criação seguida pela Evolução. Porém, considero que, em lugar de remover o sentido da vida, deveríamos nos maravilhar pela abundante sequência de sistemas naturais que nos deu origem e continua a nos suster.
Num momento crucial, em que as pessoas precisam se reconectar com a natureza, a crise de validação e relevância independente de influências religiosas, sobre a evolução biológica, uma das pedras angulares da ciência moderna, vem padecendo há quase século e meio até hoje, mesmo para aqueles que aceitam sua veracidade, vista como uma ação contínua e prolongada do passado, contido por princípios abstratos da história de fragmentação e compartimentação acadêmica que têm pouca influência sobre os seres humanos, muito menos sobre o futuro da diversidade da Terra e nossos laços íntimos com a natureza do mundo não humano, que é de fato essencial.
A maioria das pessoas acredita que os seres vivos existem em sua forma atual desde o início dos tempos. O mundo acadêmico responsabiliza o direito religioso, pelo que consideram uma profunda desconexão entre os cientistas e o público em geral que resulta num desastre educacional. Pessoalmente, considero um mérito do Design Inteligente ensinar a controvérsia, apelando para o senso de justiça das pessoas.
Os racionalistas ecologistas, operando em processos laboratoriais que visem células ou genes em experiências de prazos curtos para que a evolução seja percebida, atribuem a culpa ao fundamentalismo equivocado religioso que, para eles, também falha o ponto de vista que nos deixa um vazio entre duas ideias fundamentais e inseparáveis: a ecologia e a evolução da teia da vida composta de elos distintos que ligam organismos em qualquer momento no tempo através do fluxo de energia, e unem todas as formas de vida através do tempo profundo por meio de informações genéticas e ancestralidade comum compartilhada, contestadas pelos princípios do Gêneses.
Continuemos educando a opção de perspectivas, sem culpar o fundamentalismo religioso pelo fracasso da educação evolutiva necessária à sustentabilidade dos ecossistemas globais, e talvez de nossa própria espécie, seriamente ameaçada por catástrofes naturais e, principalmente por atos humanos, enquanto trazemos o relato sagrado para o engrandecimento da espécie humana e a glória do Criador.