No pequeno palco há o tempo
O nocente zurra cola a mente no fundo da bacia
Abespinha o juízo postiço aporrinhado de pavor
Atocha na marra a massa enfeitado de aleivosias
No escuro aceso do tempo, lixa a espúria cabeça.
No prisma do amor, adultera a empobrecida bíblia
Se gruda atrás da moita com o medo do pôr do sol
A mente igual ao desgraçado levado na raça à forca
Bate as asas ao ouvir falas claras à lucidez do tempo.
Mantém forças ocultas carregadas de bestas múmias
Desvirtua qualquer palavra embandeirada no coração
Arquiteta amarrando ao berço as selvagerias na alma
Se ordena a peça chave no caráter sonso pelas mortes.
A facécia embutida entre os ralos, não lhe picha a cara
Na rampa se aventa ao ronco natural da saúde indigente
Não há espécie fuçadora nos enredos da sua imaginação
No meio das viagens o cabeçudo orienta o olhar facínora.