No pequeno palco há o tempo

O nocente zurra cola a mente no fundo da bacia

Abespinha o juízo postiço aporrinhado de pavor

Atocha na marra a massa enfeitado de aleivosias

No escuro aceso do tempo, lixa a espúria cabeça.

No prisma do amor, adultera a empobrecida bíblia

Se gruda atrás da moita com o medo do pôr do sol

A mente igual ao desgraçado levado na raça à forca

Bate as asas ao ouvir falas claras à lucidez do tempo.

Mantém forças ocultas carregadas de bestas múmias

Desvirtua qualquer palavra embandeirada no coração

Arquiteta amarrando ao berço as selvagerias na alma

Se ordena a peça chave no caráter sonso pelas mortes.

A facécia embutida entre os ralos, não lhe picha a cara

Na rampa se aventa ao ronco natural da saúde indigente

Não há espécie fuçadora nos enredos da sua imaginação

No meio das viagens o cabeçudo orienta o olhar facínora.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 17/09/2021
Código do texto: T7344467
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.