Singularidade
Sui Generis - eis a minha fórmula: não se comparar! A fórmula que diz "somos todos iguais" não me agrada nem um pouco. Perante o que seríamos iguais? Isto soa-me de muito mal gosto. Com isso não quero levar um punhadinho de ouro às almas ambiciosas por elevação, esses farrapos que se arrastam pela vida atrás de algum miserável o qual possa pisar, ou aqueles ainda mais ambiciosos que querem que tudo e todos se rebaixem até a sua altura, os paladinos da igualdade.
Sentir com singularidade - eis o que é elevado. No mundo de hoje, onde tudo se apequena, a solidão é a exceção. A solidão é a parte que me cabe, deixo que os "iguais" se amontoem uns sobre os outros. Tomo meu destino pelas rédias com orgulho, é na solidão que um se torna dois...
Acho que já se pode imaginar a que distância um tal espírito estará do mundo contemporâneo, longe de suas lutas de classe, desdenhoso da democracia, isto é, acima de bem e mal. Eu estou longe dessa loucura circular entre bem e mal, tenho uma nova "larguer du couer", estreitei os laços com a vida.
Para evitar um possível mal entendido muito comum em quem ainda possui um mentalidade de rebanho, gostaria de dizer que não é classe social ou raça que define um Esprit par Excellence, se trata de se sentir único em cada aqui e agora, ainda que se tenha a aparência contra a si.