"Vanita vanitatum, et omnia vanitas"
Porém, ao que tudo indica, o além disso como ex-existência (transcendente a existência), não há nenhum sentido epistemológico, dito como objeto cognoscível para uma possível investigação dado nosso aparato psíquico com juízos a priori e a posteriori, pois apenas entendimento para com o devir; humano demasiado humano. Com Nietzsche toda a filosofia epicurista, estoica, platônica, judaica e etc... Nada é a mais do que subproduto do ressentimento, pois os gados apolíneos querem ser bonzinhos. Sem pregar demagogia ou despotismo com a aristocracia, onde tais extremos é quase inevitável, mas a excalibur não dita apenas a vontade transcendente, dito teológica. O nosso raciocínio está preso no cognoscível, como a excalibur na rocha, mas o nosso próprio corpo é uma prisão, dito Descartes. A impossibilidade com Kant, por isso incognoscível, da metafísica como meio para alcançar um entendimento faz com que diante do dilema moral apele como garantia a crença em um Deus e que entre em aporia, além do ridículo conceito de imperativo categórico, altamente tonto em termos de natureza humana, onde simplesmente deveria-se assumir, "Eu serei o mais justo diante de todos os pecadores". O dualismo ferrenho em Descartes, chegando a negar o nítido que é o Outro e mundo, tornando assim chulo o que é o ceticismo, dado o entendimento que ele perpassou de forma implícita, dado a sua conceituação, pois adotou o ceticismo como método, daí o equívoco. Com Platão, que pecou ao não entender a alegorese que é o mito e suas tantas chaves, suas metáforas e as vezes até nem isso para com o vislumbre da natureza humana. Ave Orfeu! Orfeu como figura central no "Por que a verdade?" ¿Qué és? Dito isso, e não aquilo tudo, pois jaz supérfluo. Pois vos digo, Mintam! A figura alada a Dionísio em nosso aparelho psíquico, e dito como Hermes, não somente aos reis Mathias Aires (Reflexões sobre a vaidade dos homens _ Página 49 _ 3° Parágrafo), e sim aos fortes, aos que têm como virtude a coragem, a coragem de viver, de dizer sim a vida e que é tão natural à sua estrutura tão individual. Ao sujeito que não se dobra a nada, o sujeito que é, que em seu espírito nobre nada o abala e que em seus olhos transparecem fogo. Não são aos reis ou nobres de sangue ou pela escolha divina, pois apenas devir, e sim aos que são, àquele que é, logo se assume naquele lugar, que jaz seu e então se faz um com a vida, unisse e o que caos era jaz cosmos, por isso, Ode a Vaidade! Pois vaidade é o que nos faz sujeitos além da morte. O eu se não ação, apenas invisão e é isso, por isso apenas coragem.
Criado: 01/02/21