Schopenhauer

Só o fato de o desejo ser um contínuo [...] em uma pulsão (como corrente alternada), onde a mulher na posse do falo _ significante A _ desejo sexual já do Édipo _ sempre irá pingar para o Outro, também imaginário ou instinto envolto da linguagem, nessa reafirmação da vida (vida !?), onde o ideal é nunca cessar. O jogo da balança ou o pêndulo nos diz que o desejo de posse, e do Outro remete a pulsão de morte, por tentar frear a de vida, por sua vez, a linguagem, sendo unicamente presente em pessoas maduras, para assim, então, casamento. [...] Nos causa angústia.

Desejamos o que não temos, perdemos o que temos e desejamos mais ainda. O desejo nunca cessa, pois nunca é realizado, seu conceito não é o chão, pois linguagem + instinto = pulsão, é o ideal, logo, imaginário. Verdades são metáforas que esquecemos que é uma? Ilusões úteis? Me parece muito evidente que o mundo têm uma expertise imensa em nos fazer sofrer, mas o imaginário está em nós mesmos, e é nós mesmos + o mundo que é O Imaginário. O em si é inacessível, e nosso sofrimento é um fato imbricado na constituição do Eu + Mundo. [...] Existimos porque sofremos.

Criado: 28/11/2020

Oaj Oluap
Enviado por Oaj Oluap em 10/09/2021
Reeditado em 03/07/2022
Código do texto: T7339572
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.