A HISTÓRIA

Quando pensamos em nossos tempos de escola infantil, geralmente lembramos que muitos de nós achava a aula de história uma chatice que parecia somente uma confusão de nomes e datas ligadas a eventos que aconteceram há muito tempo, e às pessoas envolvidas, mortas há muito tempo. Mas, a história é a filosofia da vida ensinada com exemplos. Além do mais, a única novidade no mundo é o relato que não conhecemos e, não podemos planejar o futuro sem um sentido do passado.

Porém, vamos raciocinar: nunca houve nada como no passado. Ninguém viveu no passado. Todos viveram no presente, assim como nós vivemos. A diferença era que era o presente deles, não o nosso. Da mesma forma como não sabemos como as coisas vão acabar para nós, eles também não sabiam. É fácil, como um historiador, ler um relato ocorrido e encontrar falhas com as pessoas por que fizeram isto ou não, porque não estamos envolvidos nisto, não estamos dentro do acontecido, nem confrontando o que não sabemos, como todos que nos precederam sempre foram.

Todavia, o que somos sem a nossa história, sem encontrar vestígio de nosso início? Porque, se não temos história, não temos futuro. A história nos dá as ferramentas necessárias para sermos cidadãos decentes, nos tornando melhores tomadores de decisão, desenvolvendo um novo nível de apreciação por quase tudo, e uma melhor compreensão do mundo, compreendendo a nós mesmos para aprender a entender as outras pessoas.

Demais, é necessário garantir que nosso passado, e o passado de nosso país permaneça disponível para todos e não se torne, meramente, na preservação de um ensino de elite em si, como um certo tipo de história. Além disto, não fazemos história. A história nos faz e nos afeta intensamente.

Vamos ressaltar o que aconteceu em 2011, quando o mundo sofreu de uma ilusão fatal. Da mesma forma, o que ocorreu com o novo vírus de propagação ultrarrápida e altamente fatal que levou o planeta a uma pandemia global no mundo hiperconectado de hoje. Apesar disto, acreditamos que somos imunes às lições, às leis da história.

Conhecendo a história, conhecemos quem somos, não somente por nossos fracassos, por nossas fraquezas e por nossos pecados. Também, por sermos capazes de estar à altura da ocasião e exibir não apenas um sentido de desafio, mas uma afirmação de sobrevivência.

A história nos provém as ferramentas necessárias para sermos cidadãos decentes e informados, fáceis de ser governados e resolutos contra o desgoverno e a manipulação, nos dando uma visão do porquê de nossa cultura fazer certas coisas, e como o passado moldou-a no que sabemos agora. A história é o assunto mais importante para todos os cidadãos de uma república democrática estudarem livremente.

Fatos interessantes são relatados ao longo do conhecimento histórico. Como um exemplo muito curioso, temos o poderoso e controversial número 0, com o qual nem sempre a humanidade conviveu, até a sua descoberta há milênios.

Zero, como conceito, existe desde os tempos imemoráveis, aparecendo em inscrições de civilizações antigas, quando era usado para calcular a passagem das estações do ano, sendo, também, empregado como símbolo para representar a ausência de um número, como a forma como usamos um zero em 201 ou 202 para expressar que não há múltiplos de 10 na posição do meio, significando tanto nada como um conceito, quanto zero como um número.

Podemos usá-lo na aritmética, adicioná-lo, subtraí-lo, multiplicá-lo como qualquer outro número. No entanto, a divisão continua mais complicada, quando usado na matemática da mudança, o cálculo. O zero formou a base de alguns dos métodos científicos e tecnológicos que usamos hoje, com aplicações nos gráficos x e y que estudamos nas escolas, na engenharia, na computação gráfica até na antecipação do movimento do mercado de ações.

Além de tudo, a coisa mais importante que a história pode nos mostrar é nos proporcionar um senso de identidade, nos ensinando que os erros que cometemos ao longo de nossa vida nos ajudam a nos engajarmos em nossos interesses e a viver plenamente. Pois, não somos, simplesmente, nossos comportamentos. Porque ao aprendermos, nos tornamos mais do que nossos enganos, esclarecendo o que realmente queremos e como idealizamos viver, significando a comparação entre o que desejamos e o que vemos como sucesso, aceitando a nós mesmos em nossa falibilidade e, que podemos ser defeituosos e ainda assim ser amados, nos ensinando sobre integridade e a assumir responsabilidade.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 10/09/2021
Código do texto: T7338978
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