Melancolia marginal.
Rio, em companhia da paixão;
que me dá trela, me espera,
me sorri.
Finjo esquecer de mim.
Mas o sopro do vento
tem cheiro de sal.
A lembrança daquela em que
perdi a confiança, me
desafia a alegria.
Sigo persistente.
Ouvindo, cantando;
brincando e rindo,
quase contente.
Mas o gosto é igual.
Meu corpo, apesar do
perfume cítrico,
exala o cheiro de lágrima
e melancolia marginal.